Depois de mais de um ano em tour e a dar concertos por todo o mundo, Adele poderá não voltar a fazer digressões, conta o The Guardian. O anúncio foi feito pela própria cantora britânica durante um concerto na Nova Zelândia, no domingo passado, onde revelou as suas inseguranças acerca dos concertos ao vivo.
Não sou boa a fazer digressões, os aplausos provocam-me algum desconforto. Não sei se vou voltar a fazer digressões novamente. Só continuo a fazê-lo por vossa causa”, admitiu Adele durante a atuação, segundo o New Zeland Herald.
Em lágrimas, a cantora reconheceu ainda que a mais recente digressão mundial foi a maior realização da sua carreira.
Mudou completamente a minha vida. Agora percebo porque é que continuo a fazer isto”, explicou.
Apesar das condições meteorológicas adversas, o concerto de domingo à noite na Nova Zelândia esgotou a bilheteira, com Adele a interpretar alguns dos temas mais conhecidos do público com uma capa em tons de rosa para se proteger da chuva.
Mas não foi a primeira vez que a cantora de 28 anos demonstrou incertezas em relação às digressões. Já em 2015 chegara a admitir que ficava muito nervosa com atuações ao vivo. “Fico muito nervosa com atuações ao vivo e com imenso medo de tentar algo novo e que nunca tenha feito. Está a ficar cada vez pior. Ou não está a melhorar, e então parece que fica pior de dia para dia, porque já deveria ter melhorado”, referiu Adele em declarações à rádio norte-americana NPR, citadas pelo The Telegraph.
Também em setembro do ano passado, o jornal The Sun já tinha noticiado que Adele provavelmente iria fazer uma pausa na sua carreira musical para se concentrar no filho. “Angelo [filho da cantora] é a prioridade número um para Adele. É a coisa mais importante da sua vida. Ela leva-o sempre para todo o lado, mas como a escola começa no próximo ano letivo, isso não deverá voltar a acontecer. Adele não quer perder um único momento do crescimento de Angelo e desistir das digressões torna-se uma decisão fácil. Agora, ela diz que não quer fazer nenhuma digressão nos próximos 10 anos”, afirmou uma fonte próxima da cantora àquele jornal, citada pelo The Telegraph.
Os últimos quatro concertos da digressão mundial de 15 meses da britânica terão lugar no Estádio de Wembley, em Inglaterra, entre 28 de junho e 2 de julho e já têm com lotação esgotada.