O agente português Jorge Mendes disse hoje ao juiz de instrução de Pozuelo de Alarcón, Espanha, que “nunca” assessorou em matéria fiscal os futebolistas que representa. As declarações do agente portugês foram prestadas no âmbito da alegada fraude fiscal do avançado colombiano Radamel Falcao.

“Mendes declarou que nunca assessorou em matéria fiscal os jogadores, os quais, em todos os casos, designam os seus próprios assessores, sem ligação alguma a ele”, refere em comunicado a Gestifute, empresa de Jorge Mendes.

Segundo o comunicado, Mendes prestou declarações durante 45 minutos, vincando que se dedica “exclusivamente” a “representar futebolistas nas suas negociações com os clubes para a determinação das condições salariais dos seus contratos”.

A Gestifute acrescentou que o agente português é acionista, mas não administrador, da empresa Polaris, uma sociedade registada na Irlanda que tem sido apontada como parte do esquema de fuga ao fisco de vários jogadores investigados. Segundo a Gestifute, a Polaris dedica-se “exclusivamente a procurar anunciantes para os clientes, não a gerir os seus direitos de imagem”.

Além de Falcao, a Gestifute representa vários outros jogadores e treinadores de primeiro plano, como os portugueses Cristiano Ronaldo, Fabio Coentrão, Ricardo Carvalho e José Mourinho e o argentino Ángel di María.

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