Justin Bieber dá sempre nas vistas mas, em 2013, na China, deu ainda mais do que é costume, ao ser transportado em braços por dois guarda-costas ao longo de um passeio pela Grande Muralha, qual imperador sem liteira. Tão depressa o cantor canadiano não deverá voltar a repetir a graça, nem sequer pisar solo chinês — a não ser que o faça à civil, e não no âmbito da digressão Purpose, atualmente em curso.

O Gabinete Cultural de Pequim deu a entender, esta semana, que, pelo menos como artista, Justin Bieber não é bem-vindo à China, para desgosto dos beliebers nacionais.

Apesar de não ter sido uma tomada de posição oficial, mas uma resposta dada a uma fã, através do site oficial do Gabinete Cultural de Pequim, a notícia está a ser dada como certa pela imprensa internacional. Os representantes do cantor ainda não comentaram.

Na resposta à pergunta — “Porque é que não permitem que o Justin Bieber atue na China? Por favor, deem uma explicação detalhada. Ele ganhou muitos prémios e tem talento de sobra, por que não dão aos fãs o direito de o ver?” –, o Gabinete Cultural de Pequim é taxativo: não vai acontecer. Pelo menos não enquanto o canadiano, de 23 anos, não “crescer nas suas palavras e ações”.

Apesar de não negarem as qualidades de Bieber como artista — “é talentoso” –, as autoridades colocam a ênfase no seu historial de desacatos: “Esteve envolvido numa série de episódios de mau comportamento, tanto na sua vida social como durante uma atuação anterior na China, o que causou descontentamento entre o público”.

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