O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse esta terça-feira que os EUA procuram “um diálogo” com a Coreia do Norte, mas sempre com a condição de que o regime de Pyongyang renuncie às armas nucleares.

“Esperamos que, em algum momento, comecem a entender isso e que gostaríamos de sentar-nos e ter um diálogo com eles sobre o futuro que lhes dê a segurança que procuram e a prosperidade económica para a Coreia do Norte”, disse Tillerson em conferência de imprensa no Departamento de Estado, citado pela agência noticiosa Efe. Essa é a razão, acrescentou o secretário de Estado, para que os EUA continuem a pedir à China que use a sua influência sobre a Coreia do Norte para “criar as condições” para “um diálogo produtivo”.

Não achamos que ter um diálogo em que os norte-coreanos chegam à mesa assumindo que vão manter as suas armas nucleares seja produtivo”, disse Rex Tillerson.

Tillerson, que fez esta terça-feira um balanço dos seus primeiros seis meses no cargo de chefe da diplomacia norte-americana, começou por referir a ameaça da Coreia do Norte, na enumeração dos principais desafios externos que se colocam aos EUA.

“Reafirmámos a nossa posição em relação à Coreia do Norte, que o que estamos a fazer não é procurar uma mudança de regime, nem o seu colapso. Que não procuramos uma reunificação acelerada da península [coreana] “, disse Tillerson, acrescentando que os EUA não estão “à procura de uma desculpa para enviar militares a norte do paralelo 38”.

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