O Tribunal de Oeiras rejeitou esta terça-feira a candidatura de Isaltino Morais à câmara municipal de Oeiras, avançou o jornal i. Pouco depois, o antigo autarca deu uma conferência de imprensa onde sugeriu que esta decisão foi tomada contra si porque “Paulo Vistas é padrinho de casamento do juiz [Nuno Tomás Cardoso“. Isaltino Morais afirmou que “respeitou escrupulosamente a lei ao mais ínfimo pormenor” e denunciou uma alegada relação entre o juiz e o seu principal adversário: “Não queremos crer que a rejeição tenha a ver com relações familiares e afetivas.

Isaltino Morais vai recorrer da decisão e denuncia uma “disparidade de critérios”, já que Paulo Vistas, acusa, “recolheu assinaturas sem ter presente listas de candidatos”. A decisão do tribunal, critica Isaltino é “um absoluto desrespeito pelos milhares de cidadãos que subscreveram a candidatura” do Movimento Independente Isaltino – Inovar Oeiras de Volta.

A justificação do tribunal estará relacionada com a validação de assinaturas e identificação da lista de candidatos. O candidato tem, a partir do momento da decisão, 48 horas para recorrer, o que disse que irá fazer.

O jornal i cita a decisão do juiz Nuno Tomás Cardoso, que justifica a recusa com o facto de “a lista de identificação de candidatos apresentada em cada pasta não se [mostrar] datada, assinada ou por qualquer forma rubricada pelos proponentes”.

Isaltino Morais apresentou-se como candidato independente à câmara de Oeiras, onde vai enfrentar o atual presidente de câmara e seu antigo discípulo, Paulo Vistas.

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