Por cá, vai passar despercebido. Nos Estados Unidos, é um dos acontecimentos mais aguardados pela NASA. É que o fenómeno já não se observa desde 1918: um eclipse total do sol vai atravessar o país da costa oeste à costa leste dos Estados Unidos, do Oregon à Carolina do Sul. A faixa de escuridão total vai ser de 113 km, atravessando 14 estados norte-americanos.
O evento está a ser transmitido no site da NASA, nas redes sociais e na aplicação para IOS ou Android da Agência Espacial. Acompanhe aqui:
Em Portugal, o eclipse será pouco percetível, já que se inicia quando o sol se começa a pôr no horizonte, na direção oeste. O arquipélago dos Açores vai ser o primeiro a ver o eclipse e aquele onde se verá o fenómeno durante mais tempo: a partir das 18h40, o sol ficará com 28% da superfície encoberta. Em Lisboa, o eclipse será visível a partir das 19h46, com 19% da superfície do sol encoberta; dois minutos depois, a Madeira já vê 33% da superfície encoberta.
Eclipse total do sol vai “rivalizar com alunagem de 1969”. NASA transmite em direto
Ainda assim, para os interessados em ver o eclipse total solar durante o pouco tempo em que será visível em Portugal, o Observatório Astronómico de Lisboa deixa um alerta: nunca se deve observar o sol diretamente sem filtros solares oculares e, quando se fizer uso destes, não os deve combinar com câmaras fotográficas, binóculos ou outros instrumentos óticos. Nunca se deve também usar óculos escuros, vidros negros ou películas fotográficas para olhar para o sol ou exceder a observação contínua por períodos de mais de 30 segundos, para evitar o calor na retina, que, apesar de ser indolor, queima, causando lesões irreversíveis, como a cegueira parcial ou total.