Chegou à Tailândia. Na memória vai uma fotografia que viu algures na Internet com o céu azul e limpo, a água transparente e as rochas cobertas por uma leve vegetação de cor bem viva. Não há nada nem ninguém na areia branca a não ser um chapéu de palha e uma cadeira à sua espera. Depois de longos meses a poupar dinheiro, lá compra um bilhete para um destino que acredita ser o paraíso. Só que, afinal, a areia que acaba de pisar não é assim tão branca, o céu não é assim tão azul, a praia está cheia de gente e as pedras, afinal, não são coroadas por um manto verdejante assim tão impressionante. O que aconteceu?

Simples: uma modificação feita pelo Photoshop. Antes de invadir os olhos dos internautas, muitas fotografias passam pela varinha mágica de programas criados para aperfeiçoar imagens e tornar o mundo mais apetecível. Pode aumentar a saturação das cores para elas parecerem mais vivas, mudar os contornos dos objetos para eles se tornarem mais perfeitos ou mudar as paisagens para parecerem de outro mundo. E isso não acontece apenas em destinos paradisíacos que atraem milhares de turistas anualmente: pode acontecer até com as mais normais fotografias que encontra nas redes sociais.

Isto mesmo foi o que o fotógrafo norte-americano Peter Stewart quis provar quando viajou pela Europa e pela Ásia para fotografar destinos turísticos de renome. Peter tirou fotografias de monumentos e paisagens bem reconhecidas e duplicou-as: uma deixou ao natural, outra alterou com Photoshop para poder compará-las. Depois publicou o resultado na Internet. Consulte-o na fotogaleria. E conheça mais de Peter Stewart através do site do fotógrafo.

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