O piloto português Mário Patrão teve alta hospital, depois de ter sido operado de urgência a uma apendicite aguda que o impediu de disputar o Rali Dakar, anunciou esta quarta-feira a sua assessoria.

Mário Patrão já teve alta hospitalar e regressou a casa. O piloto encontrava-se internado no Hospital de São Teotónio, em Viseu, depois de, na tarde de dia 31 de dezembro, ter dado entrada no Hospital Nossa Senhora da Assunção, em Seia, com uma forte dor abdominal. Transferido de imediato para Viseu foi-lhe diagnosticada uma perfuração no intestino e de imediato submetido a uma intervenção cirúrgica, na qual lhe foi extraído o apêndice”, lê-se no comunicado.

O motociclista deveria ter viajado a 1 de janeiro para Lima, para participar pela sexta vez no Rali Dakar, a segunda ao serviço da equipa oficial da KTM, mas viu-se afastado do mais importante rali todo o terreno do mundo.

“Já estou em casa. Agradeço a todos os profissionais do Hospital São Teotónio pelos cuidados que me prestaram. Agradeço a todos as muitas mensagens de apoio. Prometo voltar em breve, com mais força e com a mesma garra”, afirmou Mário Patrão.

O piloto de Seia, cuja melhor classificação no Dakar é o 13.º lugar obtido em 2016, foi uma das baixas portuguesas de relevo na presente edição, a par de Paulo Gonçalves, que ainda viajou para o Peru, mas não alinhou à partida em 6 de janeiro, por não ter recuperado de uma lesão num ombro, motivada por uma queda.

Desde o início da prova, registaram-se os abandonos de Joaquim Rodrigues, nas motas, Pedro Mello Breyner, nos SSV, e André Villas-Boas, nos carros.

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