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Gonçalo não teve Paciência e fez em quatro minutos o que ninguém fazia há quase dois meses

Este artigo tem mais de 5 anos

Gonçalo Paciência só precisou de quatro minutos para fazer aquilo que ninguém fazia há quase dois meses: marcar de bola corrida ao Sporting. E foi o melhor em campo... mas não ficou com a Taça.

Gonçalo Paciência fez desta forma o primeiro golo da final da Taça da Liga
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Gonçalo Paciência fez desta forma o primeiro golo da final da Taça da Liga

AFP/Getty Images

Gonçalo Paciência fez desta forma o primeiro golo da final da Taça da Liga

AFP/Getty Images

O Sporting não sofria um golo de bola corrida desde que, a 9 de dezembro, Mateus deu uma esperança ao Boavista que acabaria por não confirmar-se no Bessa (triunfo leonino por 3-1); esta noite, quase dois meses depois, Gonçalo Paciência demorou apenas quatro minutos para quebrar essa barreira defensiva verde e branca.

Entre o demérito de Coates na forma como aborda o lance, o avançado emprestado pelo FC Porto ao V. Setúbal teve o mérito de conseguir rodar bem à entrada da área e rematou rasteiro de pé esquerdo sem hipóteses para Rui Patrício naquele que era o lance que fazia a diferença ao intervalo nesta final da Taça da Liga.

Em paralelo, esse golo do internacional português (que aspira ainda a uma presença na fase final do Campeonato do Mundo) confirmou aquela que já é a época mais produtiva de sempre do dianteiro filho do agora técnico do Belenenses Domingos (11 golos), ao mesmo tempo que foi o primeiro contra Sporting ou Benfica.

Curiosamente, na conferência de imprensa conjunta antes do jogo, e perante a pergunta “Que jogador tiraria ao adversário para não jogar a final?”, Jorge Jesus respondeu Gonçalo Paciência. “Está a passar uma excelente fase”, comentou o treinador leonino. Em quatro minutos, o avançado deu-lhe razão. No entanto, e apesar de ter sido considerado o melhor jogador da final, o jogador ficou sem o que mais queria: a Taça da Liga…

“O Vitória bateu-se muito bem e as pessoas podem ter orgulho no que fizemos. Temos de agradecer o apoio e o terem vindo cá. Este é um sentimento que não queríamos, mas a equipa mostrou uma grande qualidade principalmente na primeira parte. Depois, quebrámos. Não há vitórias morais, mas vai dar-nos alento. O Sporting teve mais oportunidades, mas demonstrámos qualidade. Para mim, o Vitória merecia ganhar”, destacou Gonçalo Paciência no final do encontro.

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