Fernando Tavares, vice-presidente do Benfica e um dos 12 arguidos no âmbito da Operação Lex, garantiu esta quinta-feira estar de “consciência absolutamente tranquila”. Numa nota escrita na página de Facebook, e posteriormente republicada no jornal Record, Fernando Tavares diz que se mostrou desde logo disponível “a fornecer toda a informação necessária a um cabal esclarecimento de toda a situação”, admitindo também colaborações futuras.

Na nota, dirigida “aos benfiquistas e aos amigos”, o vice-presidente do clube dos encarnados defende-se, afirmando que toda a sua vida pessoal e profissional “foi pautada pelo trabalho, pela honestidade, pelo rigor”. Fernando Tavares diz confiar na justiça, onde terá “oportunidade de esclarecer cabalmente tudo o que houver a esclarecer”.

O seu escritório na SAD do Benfica foi alvo de buscas na passada terça-feira. Foi, aliás, uma das 33 buscas feitas no âmbito da Operação Lex — o juiz desembargador Rui Rangel está a ser investigado num processo em que em causa estão crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.

Fernando Tavares voltou à administração de Luís Filipe Vieira, também ele arguido no mesmo caso, nas últimas eleições do Benfica — estava fora desde 2008 devido a discordâncias com o presidente. Chegou a apoiar a candidatura de Rui Rangel ao cargo de presidente do clube. É sócio do Benfica desde 1976, jogou futebol e é licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Técnica de Lisboa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR