Dificilmente um destes vestidos ficará nos anais da história dos Óscares como clássico intemporal. Ainda assim, dá para ver que as estrelas de Hollywood se esforçaram por contrariar a recente onda negra que tomou conta das passadeiras vermelhas dos Globos de Ouro e dos BAFTA, responsabilidade do movimento Time’s Up, que tentou assim chamar a atenção para o flagelo do assédio sexual na indústria. Desta vez, o branco foi o statement da noite.

Jane Fonda, Margot Robbie, Mary J. Blige, Timothée Chalamet e Laura Dern foram algumas das estrelas a alinhar neste dress code não oficial. Mas as exceções estiveram lá e fizeram-se notas. Jennifer Lawrence lembrou-nos que, em primeiro lugar, os Óscares são uma festa. A atriz, fora da lista de nomeadas, vestiu-se de lantejoulas douradas, enquanto Gal Gadot deu força ao esquadrão dos metalizados num vestido Givenchy, bem ao estilo Gatsby. Choques de cor? Também os houve. Meryl Streep surpreendeu num vermelho espampanante, Allison Janney idem, Greta Gerwig arriscou no amarelo e Nicole Kidman chamou para si todas as atenções com um azul eletrizante.

Obviamente, houve também daqueles looks dispensáveis. Emma Stone ficou a negativos e o Gucci de Salma Hayek entalado na garganta de muito boa gente. E Andra Day? Queremos mesmo falar de Andra Day? Mais valia ter chegado logo com o vestido preto que usou para cantar “Stand Up For Something”. Quanto aos pins Time’s Up, parece que houve algumas (para não dizer que todas) cabeças no ar. Jane Fonda foi das poucas a não deixar o crachá em casa.

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