O Governo da Nicarágua disse hoje que está disposto a negociar as controversas reformas na segurança social que provocaram protestos e vítimas mortais nos últimos dias.
A vice-presidente, primeira-dama e porta-voz do Governo, Rosario Murillo, adiantou que nove pessoas foram mortas durante os distúrbios, apontando que os protestos contra a reforma da segurança social são “cruéis”.
Dezenas de pessoas ficaram feridas ou foram detidas durante a onda de violência que se alastrou a várias cidades daquele país da América Central.
Murillo tinha afirmado na passada sexta-feira que o Governo do Presidente Daniel Ortega está a responder aos pedidos de diálogo feitos pelo cardeal Leopoldo Brenes e pelo setor empresarial privado.
Sublinhou que as reformas na segurança social “não estão concluídas” e que o Executivo está “aberto a discuti-las”.
As manifestações tiveram início na passada quarta-feira, na capital do país, Manágua, e em León, alargando-se a outras zonas do país.