Todos conhecemos casos em que clientes de ginásios, que visitam frequentemente em busca de tonificar o corpo e a saúde, morrem repentinamente durante o exercício. E sempre considerámos que o leque de maleitas que nos poderia impedir de explorar ao máximo a mensalidade do ginásio se resumia a ataques de coração, morte súbita e pouco mais. Pois bem, pode juntar atropelamento às causas que o podem levar a passar a trabalhar os bíceps no além.
Em Pasco County, na Florida, um cliente do Anytime Fitness, quando saía da passadeira e se dirigia ao aparelho seguinte, não foi atropelado por uma questão de milímetros. Enquanto o homem se deslocava no interior do ginário, uma condutora de um Tesla Model X decidiu visitar o Anytime Fitness, com carro e tudo. E o SUV da Tesla nem ficou muito mal tratado, especialmente se tivermos em consideração que primeiro atravessou a parede exterior do pequeno centro comercial, para depois entrar de rompante no ginásio.
A condutora alegou que o carro começou a acelerar, apesar de ela estar a carregar no travão, o que levou as autoridades locais a recorrer aos investigadores da Highway Patrol da Flórida, como sempre acontece quando se coloca em causa o funcionamento do veículo.
Enquanto isto a Tesla emitiu um comunicado, onde afirma que “leva a segurança dos seus clientes muito a sério, pelo que analisa sempre todos os acidente que envolvem os seus modelos e quando os condutores afirmam que aceleraram repentinamente. Contudo, sempre ficou claro que o condutor pressionava o acelerador na altura do acidente”.
Este tipo de acidentes é vulgar nos EUA, especialmente em carros só com dois pedais (para o acelerador e travão, o que acontece nos eléctricos e nos modelos com caixa automática), com a diferença que a Tesla, ao contrário da quase totalidade dos restantes fabricantes, sabe exactamente o que condutor fazia com o volante e os pedais antes do acidente. São exactamente estes dados que são fornecidos aos investigadores, que até hoje sempre ilibaram o fabricante.