Um homem invadiu a casa da cantora Rihanna e permaneceu escondido no interior durante 12 horas. Eduardo Leon, que é um fã obcecado pela cantora natural de Barbados, é suspeito dos crimes de perseguição, roubo residencial de primeiro grau, vandalismo e resistência à detenção. O caso está a ser acompanhado pelo Departamento da Polícia de Los Angeles: se todos os crimes forem confirmados, o homem de 27 anos pode ser condenado a uma pena de até seis anos de prisão efetiva.
De acordo com a notícia avançada pela BBC, a cantora de “Wild Thoughts” não estava em casa enquanto Eduardo Leon esteve no interior da habitação. O homem terá saltado a vedação que protege a casa a 9 de maio e entrado no interior da mansão que Rihanna tem em Hollywood Hills depois de desligar o sistema de vídeo. Só no dia seguinte, e ao fim de 12 horas, é que um dos assistentes da cantora encontrou o homem.
Enquanto esteve no interior da mansão, o homem terá desfeito a mala que levou com ele e carregado o telemóvel. Quando o encontrou, o assistente de Rihanna terá atingido Eduardo Leon com um taser para o imobilizar e chamou as autoridades de seguida. Questionado pela polícia, Eduardo Leon terá entrado na habitação julgando que a cantora morava lá: “Eu só queria fazer sexo com ela”, terá dito à polícia, de acordo com a TMZ.
Rihanna não estava em casa enquanto a invasão aconteceu porque estava em Nova Iorque para a apresentação de uma nova linha de lingerie Fenty. Esta não é a primeira vez que a cantora dos Barbados tem de lidar com fanáticos: em 2016 foi preso um homem que tirava fotografias no jardim da casa da artista. Dois anos antes, um sem-abrigo enviou-lhe cartas com teor abusivo e em 2012 outro homem foi encontrado sentado na piscina da cantora.
Eduardo Leon será presente a juiz no Centro Judicial e Criminal de Foltz na próxima segunda-feira, 21 de maio. A fiança para o homem de 27 anos foi estabelecida no equivalente a 114 mil euros.