O inquérito aberto pelo Ministério Público aos fogos de Pedrógão Grande conta já com dez arguidos — Margarida Gonçalves, da Proteção Civil, José Graça, vice-presidente da Câmara de Pedrógão, e António Castanheira, encarregado geral da mesma autarquia, são os últimos três. Os crimes preveem prisões efetivas.

O Correio da Manhã escreve que o DIAP de Leiria defende que cada arguido cometeu 64 crimes de homicídio na forma negligente e ainda uma centena de crimes de ofensas corporais, também por negligência.

Incêndios de Pedrógão. Dois meses para acabar a investigação

A investigação está já em estado avançado e deve ser concluída dentro de dois meses, sendo que a acusação deverá ser deduzida até 15 de julho. O DIAP admite também que possa haver mais arguidos no processo, mas a EDP e a Ascendi não serão constituídas arguidas porque os crimes não permitem que assim seja.

O processo contava já com sete arguidos: o segundo comandante distrital da Proteção Civil de Leiria, Mário Cerol, o comandante dos bombeiros de Pedrógão, Augusto Arnaut e o comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, Sérgio Gomes, dois funcionários da Ascendi e duas empresas subcontratadas para fazer as limpezas e a gestão do combustível.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR