O número de acidentes nas estradas portuguesas aumentou nos primeiros sete meses do ano relativamente ao período homólogo, com um total de 74.335 desastres, mas registaram-se menos vítimas mortais, segundo dados oficiais.
De acordo com o último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), entre 1 de janeiro e 31 de julho deste ano registaram-se mais 1.608 acidentes do que no mesmo período do ano passado.
Os dados da ANSR, que incluem informação da PSP e da GNR, apontam para 274 vítimas mortais (288 em 2017) e 1.060 feridos graves (1.228). O balanço da ANSR indica ainda que na última semana de julho morreram nas estradas portuguesas 25 pessoas e 60 outras ficaram gravemente feridas. Os feridos ligeiros também diminuíram, com um registo de 22.302 nos primeiros sete meses deste ano, menos 527 do que no mesmo período do ano passado.
As vítimas mortais só apresentam um valor superior quando comparado o período de um ano entre 1 de agosto de 2017 e 31 de julho de 2018. Segundo a ANSR, neste período morreram nas estradas portuguesas 496 pessoas, mais duas do que entre agosto de 2016 e 31 de julho de 2017.
O distrito com mais acidente foi o de Lisboa (15.044), seguido do Porto (13.701) e, mais longe, Braga (6.413).
Quanto ao número de vítimas mortais, Setúbal foi o distrito com o valor mais elevado (46), seguido de Lisboa (29) e Porto (28). Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária dizem respeito aos mortos cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
Nos feridos graves, o distrito que maior valor apresenta nos primeiros sete meses do ano é Lisboa (130), seguido de Santarém (114) e Faro (104).
Segundo os dados da ANSR, o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) registou quase 400.500 infrações desde que a totalidade dos 30 radares móveis entrou em funcionamento, há um ano.