O ministro da Justiça guineense, Iaia Djaló, deu posse à comissão técnica que vai elaborar o novo plano nacional de luta contra o tráfico de droga e que inclui magistrados judiciais, Polícia Judiciária e sociedade civil. “A elaboração do novo Plano de Combate ao Tráfico de Drogas reveste-se de importância acrescida, pois, vai de encontro às preocupações do Governo, traduzidas no seu programa de governação, no qual, figura como um dos eixos prioritários, o reforço das competências nacionais para os grandes desafios de combate ao crime transnacional organizado”, afirmou o ministro da Justiça.

Segundo Iaia Djaló, a Guiné-Bissau tem visto a sua imagem afetada negativamente pelo tráfico de droga e o “Governo pretende coordenar os esforços nacionais e internacionais no combate ao tráfico de droga para assegurar a tranquilidade e a segurança pública”.

O ministro salientou também que a “estratégia de combate ao narcotráfico” deve dirigir-se a um amplo conjunto de atividades que integram o crime organizado, como o branqueamento de capitais, corrupção, tráfico de armas e ainda as “organizações terroristas”.

“O último plano operacional de combate ao tráfico de droga expirou em 2014 e desde então não tinha sido feito outro”, explicou o diretor-adjunto da Polícia Judiciária guineense, Domingos Correia. Domingos Correia, que integra a comissão que vai elaborar o novo plano, disse que a comissão vai elaborar um instrumento sobre a visão das autoridades da Guiné-Bissau para o combate ao tráfico de droga.

Essa visão, afirmou, inclui uma abordagem mais ampla que envolva também a sociedade civil e, por exemplo, os problemas de saúde pública. Em setembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas manifestou preocupação com o tráfico de droga e crime organizado na Guiné-Bissau e pediu um reforço do apoio internacional para o seu combate.

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