São muitos os palpites desde que foi anunciada a data, em fevereiro deste ano. A princesa britânica Eugenie Victoria Helena, de 28 anos, casa-se nesta sexta-feira com Jack Brooksbank, de 32, na Capela de São Jorge, castelo de Windsor, a uma hora de distância do centro de Londres.

É certo que a boda vai quebrar tradições, tal como aconteceu com o casamento dos príncipes Harry e Meghan, em maio. Desde logo, e uma vez que Beatrice é nona na linha de sucessão ao trono, não será decretado feriado nacional no Reno Unido. A cerimónia também não terá transmissão em direto na BBC, o canal público britânico, antes na ITV, uma cadeia de televisão privada de sinal aberto. O público internacional poderá seguir os acontecimentos através, por exemplo, do canal da família real britânica no YouTube.

Os pormenores têm sido revelados a conta-gotas e o tanto que sabe é idêntico ao muito que se especula. Descubra as cinco grandes incógnitas que rodeiam a cerimónia de casamento da neta de Isabel II e filha de Sarah Ferguson e do príncipe André.

Tudo o que se sabe sobre o próximo casamento da família real britânica

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O vestido

Fonte anónima disse à revista “Harper’s Bazaar” que a escolha da noiva não recaiu sobre Erdem, famoso designer de moda de origem turco-canadiana que tem Angelina Jolie, Beyoncé e Jennifer Lopez como clientes habituais. Já o jornal britânico “Daily Express” não tem tantas certezas e ainda esta semana deu Erdem como hipótese. Será Givenchy, tal como Meghan Markle quando se casou com o príncipe Harry, em maio? Ou será Stella McCartney, que desenhou o vestido de Meghan para o copo-d’água? Numa entrevista à edição de setembro da “Vogue” britânica, Eugenie deixou uma pista que pode conduzir a vários nomes: “Será um designer que vive na Grã-Bretanha”. Roksanda, de origem sérvia, tem sido nomeada e o mesmo acontece com Vivienne Westwood.

A tiara

A tradição real britânica impõe que as noivas usem tiara na cerimónia de casamento, o que aconteceu, por exemplo, com a rainha Isabel II, Diana ou Kate Middleton. Não é de esperar que Eugenie quebre o protocolo e também não é certo que o vá seguir, até porque a princesa é conhecida pela discrição em roupa e acessórios – ela e a irmã, Beatrice, descritas pela “Marie Claire” como “minimais” neste aspeto. Segundo a revista “Tatler”, é provável que Eugenie escolha a tiara York, usada pela mãe, Sarah Ferguson, duquesa de York, quando se casou com o príncipe André, em 1986. A tiara York é feita de diamantes, com assinatura da casa Garrard, ligada à família real britânica desde meados do século XIX. Foi oferecida a “Fergie” pela rainha Isabel II e está avaliada em pelo menos 250 mil euros. Nas redes sociais há quem torça por esta opção.

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Os convidados

Tem-se comparado entre este casamento ao de Harry e Meghan, incluindo no número de convidados. Os 600 que estiveram em maio no enlace do filho de Diana passam a 800, mas não se sabe quais serão as celebridades presentes. Dados como certos: a cantora Ellie Goulding, a modelo Cara Delevingne e os filhos do empresário Richard Branson, Holly e Sam. Presenças sobre as quais há dúvidas: Cindy Crawford, Robbie Williams, Elton John e David Furnish e George e Amal Clooney (sendo o noivo gestor europeu da marca criada pelo ator americano em 2013, a Casamigos Tequila). A “Cosmopolitan” levanta dúvidas sobre Keanu Reeves e David e Victoria Beckham. E também ainda está por confirmar a presença do Duque de Edimburgo, o príncipe Filipe.

As fotografias

Uma vez que Eugenie não tem funções oficiais como membro da família real, a “Harpar’s Bazaar” especula que a princesa não vá obedecer às regras de divulgação pública de fotografias nas redes sociais, feita a partir de perfis oficiais. Eugenie gere a sua própria conta no Instagram e pode utilizá-la para divulgar imagens dos bastidores do casamento. Será?

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O preço

Como sempre acontece quando há casamentos reais, muitos britânicos criticam os custos da cerimónia para o erário público. Mas não se conhece o montante. Ao que escreve a BBC, a cerimónia é paga a título privado e os contribuintes são apenas onerados com o policiamento e a segurança. Diz-se que essa fatura supera dois milhões de euros. O jornalista Shehab Khan, do “Independent”, utilizou o Twitter para criticar os gastos.

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