A altura dos 27 novos autocarros da STCP impede-os de passar sob alguns viadutos, localizados nalguns dos percursos definidos para as linhas de autocarro do Grande Porto, nomeadamente no Porto, Gondomar e Valongo. Nesse sentido a companhia de transportes viu-se forçada a usar alguns dos seus veículos antigos para poder assegurar a continuação das suas carreiras.

Segundo a edição impressa do JN (ainda sem link disponível), o objetivo da compra efetuada pela STCP foi acrescentar um total de 173 viaturas movidas a gás à sua frota, até 2020, sendo estas viaturas do tipo low entry (com degraus na parte traseira) que tinham um preço mais barato do que os autocarros de tipo low floor (os veículos mais baixos que poderiam passar em todos os percursos, embora esta fosse uma alternativa ligeiramente mais cara).

Uma vez que a altura dos novos veículos colide com os viadutos, a STCP afixou informação para os motoristas não darem uso a estes autocarros nas rotas das carreiras 803, que passa por baixo da linha de comboio de Rio Tinto, 705, que passa sob a linha férrea no centro de Valongo, e as carreiras 300, 301 e 304, dado que existe um viaduto entre os bairros do Regado e Prelada, avançou Eduardo Ribeiro, motorista da STCP e presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), ao JN.

A transportadora nortenha explicou que a sua frota é composta por diferentes tipos de veículos e que pretende vir a adquirir veículos de ambas as tipologias, low floor e low entry, de forma a que se possam cumprir os percursos de todas carreiras em que a empresa opera — a aquisição das viaturas movidas a gás natural vai custar cerca de 37 milhões de euros, sendo que a STCP paga 44 milhões de euros pelos serviços de manutenção das mesmas, por 16 anos. É esperado que a companhia tenha, em 2020, 419 autocarros na sua frota, dos quais 70% são movidos a gás.

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