No próximo ano, o banco Santander vai aumentar a comissão de disponibilização de dez cartões de débito em quase 34% e vai dificultar as condições de acesso à isenção na comissão de manutenção nas contas à ordem e contas-ordenado, segundo avança o Jornal de Negócios, esta quarta-feira.

A despesa de todos os cartões vai aumentar 33,6% a partir do dia 7 de janeiro, sendo que a maioria dos cartões vai ter um custo anual de 18,64 euros, a contar com o imposto de selo. O custo do cartão Novo Classic vai aumentar 5,4% e o do Novo Classic Premium 24,3%, sendo que o maior aumento é de 156% no cartão Conta Fácil, que passa de 7,28 euros a 18,64 euros.

Apesar das alterações em causa, as nossas comissões são competitivas e têm em conta a qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes. Hoje em dia, a relação banco/clientes permite, em muitos casos, que estas comissões sejam reduzidas ou haja isenção. Relativamente ao cartão de débito, o banco continua a ter uma das anuidades mais baixas do mercado”, explicou fonte oficial do Santander ao Jornal de Negócios.

Também as condições para isenção da comissão de manutenção nas contas à ordem e nas contas-ordenado, contas-accionista e contas-empresário vão alterar. O encargo trimestral vai manter-se em 16,33 euros e 12,48 euros, respectivamente.

Contudo, até agora, os clientes conseguem isenção da comissão de manutenção se tiverem um saldo médio trimestral de recursos superior a cinco mil euros. A partir de janeiro, só os clientes com saldo médio trimestral superior a dez mil euros vão conseguir estar isentos deste encargo. Além desta condição, no caso das contas-ordenado, accionista e empresário, os clientes vão continuar a ter de fazer uma utilização trimestral em compras e/ou adiantamento a crédito em qualquer cartão igual ou superior a 300 euros.

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