O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, dissolveu esye sábado o Parlamento e convocou novas eleições no país, reforçando a profunda crise política que se arrasta desde 26 de outubro.

Um decreto oficial assinado por Sirisena anunciou a dissolução do Parlamento. A eleição ficou agendada para 05 de janeiro e o novo Parlamento deve tomar posse a 17 do mesmo mês.

A 26 de outubro, Sirisena demitiu o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, que tem insistido que esta decisão é inconstitucional.

Maithripala Sirisena explicou que a decisão de destituir o primeiro-ministro foi desencadeada pela “conduta imprópria” de Ranil Wickremasinghe e por “conflitos políticos” entre ambos.

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“A conduta política do honorável Ranil Wickremesinghe era imprópria da política civilizada”, disse Maithripala Sirisena, durante um longo discurso transmitido pela televisão.

A destituição inesperada de Ranil Wickremasinghe mergulhou o Sri Lanka numa crise institucional e originou episódios de violência.

A crise suscitou várias reações internacionais, como foi o caso da Índia, Estados Unidos, Reino Unido ou de vários países da União Europeia, que afirmaram estar a acompanhar atentamente o desenvolvimento dos acontecimentos.