A Juventude Leonina (Juve Leo) diz estar a ser “constantemente alvo de calúnias e tentativas de assaltos aos poder” e garante que as acusações contra o líder da claque sportinguista, Nuno Mendes (conhecido como Mustafá), que foi detido este domingo juntamente com o ex-presidente do clube Bruno de Carvalho — que entretanto foram libertados — são fruto de “uma investigação descabida e sem fundamentos verdadeiros”.
Num comunicado publicado esta sexta-feira na página da claque no Facebook, a Juve Leo diz que o caso à volta das agressões à academia do Sporting em Alcochete, que levou à detenção de vários elementos da claque e mais recentemente do líder, está a servir “para dar visibilidade aos meios de comunicação social” e para retirar “o foco de casos que estão a decorrer noutras instâncias”.
“A direção está perfeitamente de consciência tranquila, e de uma forma transparente, e com rigor, a levar a cabo o projeto que elaborou para esta época, tendo, no seu presidente/líder, a maior confiança e reconhecimento, no excelente trabalho desempenhado, com um objetivo único, que é o apoio ao Sporting Clube de Portugal, seja no futebol profissional, seja nas modalidades, em que sempre marcamos presença assídua e com um 3apoio cada vez mais dedicado”, lê-se no comunicado.
Embora assumindo que tem “um longo caminho para percorrer no melhoramento nas diversas áreas”, a claque destaca que “existe somente para apoiar o Sporting Clube de Portugal, e sempre esteve, e sempre vai estar, ao lado do presidente eleito por todos os sócios”. “Não aceitamos que possam pôr isso em causa, e tentem usar argumentos falsos, somente com o intuito de destabilizar”, lê-se na nota.
Nuno Mendes (Mustafá) e Bruno de Carvalho foram detidos no último domingo à noite, por suspeitas de serem os autores morais da invasão à academia de Alcochete, mas também por alegado tráfico de droga. Em causa poderá estar, entre outros, o crime de terrorismo.