O número de casos confirmados de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo subiu para 15, entre eles duas crianças, disse à agência Lusa a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Cinco casos confirmados são no concelho de Oeiras, todos adultos, os restantes dez confirmados, entre eles duas crianças, são no concelho de Cascais. Neste concelho há, ainda, três casos notificados. “A situação evolui dentro do esperado nestas circunstâncias”, afirmou Graça Freitas. Entre os casos confirmados, um adulto encontra-se internado e clinicamente estável, segundo a mesma fonte, que não precisou onde.
Na quarta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou que estes casos têm origem em países europeus, não tendo referindo quais, mas adiantou não ser expectável surgirem novos focos da doença em Portugal.
A DGS explica que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
“Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”, alertou a DGS.