A procura de células para formar packs de baterias, destinadas aos automóveis eléctricos, está a entrar num frenesim que vai culminar com o arranque da produção de uma série de novos veículos eléctricos na Europa, até final de 2020. Como todos os modelos necessitam das pequenas células, sejam elas cilíndricas, prismáticas ou de bolsa, os especialistas na matéria, como a LG Chem, têm de encontrar formas de produzi-las e, idealmente, próximo das fábricas onde vão ser utilizadas, obviamente em solo europeu.

Um desses fornecedores de células é a LG que, além dos franceses da Renault, vai satisfazer as necessidades da maioria dos fabricantes alemães, ainda que não em exclusividade no que respeita ao Grupo Volkswagen. A marca sul-coreana já possui uma fábrica na Polónia, mas anunciou agora um forte investimento, superior a 503 milhões de euros, para incrementar o volume de produção, uma vez que os pedidos por mais baterias não param de aumentar.

Nas instalações fabris polacas, cuja construção anunciou em 2015, a LG antevia uma capacidade de produção de 50.000 packs de baterias, volume que rapidamente passou para o dobro. A fábrica de Wroclaw começou a laborar apenas nos primeiros meses de 2018, mas eis que a LG Chem sentiu necessidade de investir mais 503 milhões de euros para elevar para 70 GW a capacidade de produção de baterias, que acredita ser suficiente para montar 300.000 packs.

Além da LG, também a Samsung, a SK Innovation e a CATL estão a procurar satisfazer os clientes mundiais, com ênfase para os europeus, tudo para que não faltem baterias quando os novos veículos eléctricos começarem a sair da linha de produção.

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