Pedro Santana Lopes, presidente do Aliança, escolheu esta madrugada a direção nacional do seu novo partido, que será esta manhã submetida a votação dos militantes. Ao que o Observador apurou, já na madrugada deste domingo, foram escolhidos os sete vice-presidentes de Santana Lopes na Aliança: o ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, a antiga secretária de Estado, Rosário Águas, o antigo presidente da câmara da Covilhã, Carlos Pinto, o antigo deputado do PSD Carlos Poço, o arquiteto João Borges da Cunha e ainda os dois militantes que tinham sido escolhidos por Santana para apresentar a moção ao Congresso: Ana Pedrosa Augusto — advogada no escritório de Rogério Alves e titular de processos da estrela pop Madonna — e Bruno Ferreira da Costa, professor universitário doutorado em Ciência Política. A direção de Santana fica completa com um diretor executivo, o antigo secretário-geral do PSD Luís Cirilo.
Foram igualmente nomeados os membros do Senado, equivalente ao Conselho Nacional do PSD e à Comissão Nacional do PS — no fundo o órgão máximo entre congressos. O Observador apurou que estão incluídos o antigo líder da JSD, Jorge Nuno Sá, e Margarida Netto, antiga deputada do CDS que fazia parte da Comissão Instaladora do partido.
Os órgãos serão votados este domingo. A moção estratégica de Pedro Santana Lopes, a única a votação, foi aprovada com todos os votos a favor e apenas uma abstenção na madrugada deste domingo.
Esta manhã serão feitas as votações para os órgãos do partido nos quais se incluem Direção Nacional, o Senado ou a Comissão de Auditoria. Pedro Santana Lopes fará o discurso de encerramento, depois da “conversa” de uma hora que proferiu aos delegados ao final da noite de sábado.
Santana fez do discurso uma conversa indignada entre amigos: “Que país é este?”