A casa do opositor venezuelano Leopoldo López foi assaltada durante esta quarta-feira. A denúncia foi feita pela mulher daquele político, a ativista Lilian Tintori, que apontou o dedo às autoridades da Venezuela, acusando-as de estar por trás daquele assalto.

“Não sabemos qual era a intenção, já que sabiam que o Leopoldo, eu e os nossos filhos não estávamos presentes. Vou arrumar a a minha casa, porque é o nosso lar e é onde vivem os nossos filhos. Se procuravam amedrontar-nos, aqui continuaremos de pé e firmes, como todos os venezuelanos”, escreveu Lilian Tintori no Twitter.

Noutro tweet, Lilian Tintori queixa de terem entrado na casa da sua família “como delinquentes”. “Sem ordem judicial e sem que estivéssemos presentes, destroçaram a casa e roubaram-nos as nossas coisas”, escreveu Lilian Tintori.

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Leopoldo López foi condenado a praticamente 14 anos de prisão em fevereiro de 2014. Inicialmente retido na prisão militar de Ramo Verde, Leopoldo López foi admitido em prisão domiciliária em 2017. Esta segunda-feira, a sua libertação foi a primeira parte (e até agora, a única a ser cumprida com inegável sucesso) da “Operação Liberdade”, anunciada por Juan Guaidó.

Porém, no mesmo dia em que foi libertado, Leopoldo López deu entrada em duas embaixadas: primeiro, a do Chile; depois, a espanhola. Em nenhuma delas o ativista pediu asilo diplomático, embora também não haja declarações que indiquem que o ativista e político da oposição não procurará abrigo na representação diplomática espanhola. Desde que Leopoldo López ali entrou, não houve notícias de que tivesse saído.