Três alpinistas morreram ao tentar escalar o Monte Evereste, elevando para sete o número de mortos esta temporada nestas montanhas, anunciaram hoje as autoridades nepalesas e os organizadores das expedições.

“Mais dois alpinistas indianos morreram na quinta-feira no Evereste”, declarou Mira Acharya, porta-voz do Departamento de Turismo do Nepal, à agência de notícias francesa AFP.

Os organizadores das expedições acrescentaram que um terceiro alpinista, um austríaco de 65 anos, também tinha morrido.

Esta altura do ano é considerada época alta para quem pretende escalar o Monte Evereste, que tem 8.848 metros de altura e, no seu cume, o oxigénio torna-se muito escasso.

Entre o final de abril e o final de maio, o clima oferece uma pequena janela de condições menos extremas e mais propícias à escalada. Cinco pessoas morreram no ano passado no Evereste.

A permissão de escalada pelas autoridades nepalesas na década de 1990 encorajou expedições comerciais e aumentou o alpinismo na região.

Este ano, o Nepal emitiu 381 licenças na primavera, a um preço unitário de 11.000 dólares (9.800 euros), de acordo com os dados mais recentes disponíveis.

Pelo menos 140 outras pessoas foram autorizadas a escalar o Evereste a partir do flanco norte do Tibete, de acordo com os organizadores de expedições.

No total, o número de alpinistas no Evereste poderá este ano ultrapassar o recorde alcançado no ano passado, quando 807 pessoas chegaram ao topo.

O Monte Evereste foi conquistado pela primeira vez em 1953 pelo nepalês Tenzing Norgay e pelo neozelandês Edmund Hillary.

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