O Sporting anunciou esta segunda-feira as regras da próxima Assembleia Geral, no sábado, tendo em vista a votação ao recurso apresentado por Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho, antigo presidente e vogal do Conselho Diretivo, após a decisão do Conselho Fiscal e Disciplinar em expulsar os antigos dirigentes da condição de associados do clube. E que, em traços gerais, são muito semelhantes ao que aconteceu na reunião magna de 15 de dezembro, quando o ex-líder verde e branco viu confirmada a suspensão durante um ano de sócio com uma percentagem total de 68,5% de votos a favor.

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De acordo com o comunicado emitido esta noite pelos leões, a Assembleia Geral Extraordinária pedida por Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho como forma de recurso da sanção aplicada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar terá uma primeira chamada às 14h30, iniciando-se meia hora depois caso não esteja no Pavilhão João Rocha a maioria dos associados. Os dois antigos dirigentes terão um espaço de 15 minutos para fazerem a sua defesa no arranque da reunião magna, tal como tinha acontecido em dezembro, altura em que nem um nem outro compareceram no recinto, fazendo-se representar por pessoas próximas.

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Em termos de votação, numa medida que antes tinha sido criticada por uma franja de sócios mas que se vai manter, as urnas irão abrir logo no arranque da sessão, às 15h, prologando-se abertas até às 19h30, altura em que termina o prazo para acreditação na Assembleia Geral e também para exercer o direito de voto. Os resultados começarão então a ser contados, podendo ainda estar ou não a decorrer o período aberto aos restantes associados para exercerem da palavra.

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Recorde-se que, no início de março, o Conselho Fiscal e Disciplinar divulgou as conclusões do processo disciplinar aos antigos membros do Conselho Diretivo do Sporting destituídos na Assembleia Geral de 23 de junho de 2018 realizada no Meo Arena, com a sanção de expulsão para Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho; a suspensão de nove meses para Carlos Vieira; a suspensão de seis meses para Luís Gestas; e uma repreensão registada para Rui Caeiro.

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Entre os factos apontados estiveram a tentativa de bloqueio de contas e de usurpação de funções; a ação de obstaculizar a Assembleia e a violação do suspensão preventiva; a perturbação grave da Assembleia Geral de 23 de junho; e as publicações nas redes sociais, feitas não só com o intuito de perturbar o funcionamento da Assembleia Geral mas também de ofender outros sócios e membros legítimos dos órgãos sociais são alguns dos factos apontados a Bruno de Carvalho no processo disciplinar.