O exame nacional de Física e Química da 2.ª fase foi “uma das provas mais difíceis de que há memória”, segundo um parecer da Sociedade Portuguesa de Física (SPF), divulgado pela organização em comunicado na sua página na internet.

“No que respeita ao grau de dificuldade da prova, considera-se uma das provas mais difíceis de que há memória, com alguns itens pouco adequados à maturidade de um grande número de alunos de 11.º ano”, lê-se no documento.

O organismos científico considera que a distribuição da prova no que diz respeito à cotação dos itens de Física e de Química é equilibrada e que o conteúdo do exame avalia todos os domínios previstos, para além de uma grande variedade de subdomínios.

No entanto, a SPF defende que “a prova de exame é mais extensa do que a da 1.ª fase, em virtude do grande número de itens trabalhosos e com grau de dificuldade acima do habitual”.

O parecer divulgado enumera ainda algumas questões que considera ser de “complexidade acima da média” e critica a escolha de alguma nomenclatura nos exercícios, que entende poder causar confusão nos alunos.

A prova de Física e Química de 2.ª fase decorreu na quinta-feira de manhã, tinha 21.623 alunos inscritos e foi realizada pela quase totalidade. Na 1.ª fase dos exames nacionais a prova foi realizada por mais de 41 mil alunos. Física e Química é um dos exames mais importantes como prova de acesso a cursos superiores na área científica.

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