O desabafo surgiu durante o evento Women’s Brain Health Initiative, em Los Angeles, orientado para a promoção da saúde cerebral feminina. À revista Variety, Sharon Stone, que sofreu um derrame em 2001, recorda a dura fase que se seguiu a esses nove dolorosos dias em que o seu cérebro não parou de sangrar, e o impacto que o processo de recuperação teve na sua carreira.

A atriz diz ter sido tratada de forma “brutalmente insensível” por Hollywood no rescaldo do violento episódio. “Acho que ninguém imagina quão perigoso e difícil de recuperar é um derrame destes para uma mulher — levei sete anos”, recordou a atriz, que na altura passava ainda por um processo de divórcio do jornalista Phil Bronstein e tentava manter-se à tona no que à carreira profissional diz respeito.

Stone, eternamente associada ao filme “Instinto Fatal” (que se estreou em Portugal em 1992) admite ainda ter sido “salva” em 2005, graças ao contrato que assinou com a prestigiada marca Dior, para a qual emprestou a sua cara, e comparou ainda a sua experiência à da princesa Diana. “[Ela] e eu éramos tão famosas – ela morreu e eu sofri aquele derrame. E fomos ambas esquecidas.”

Sharon, que aparece em “Mosaic”, a série de crime e mistério da HBO, de Steven Soderbergh, deverá ainda figurar em breve no conteúdo Netflix “Ratched”, um spinoff/prequela do “Voando sobre um Ninho de Cucos”

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