Ao abrigo da lei, e na sequência de uma deliberação da ERC, publicamos o direito de resposta enviado por Magda Sofia Marques Rodrigues, relativo ao artigo publicado no Observador “Mãe da antiga secretária de Álvaro Amaro apanhada pela PJ a destruir documentos da câmara”:

“Serve o presente para, ao abrigo do Direito de Resposta e de Retificação — previsto na Lei n.° 2/99 de 13 de Janeiro, com as devidas alterações legais vigentes, e na Directiva 2/2008 da Entidade Reguladora para a Comunicação Social —, solicitar a publicação deste esclarecimento a propósito do artigo publicado no sítio da internet do vosso domínio, no dia 12/07/2019 as 22h29, intitulada “Mãe da antiga secretária de Álvaro Amaro apanhada pela PJ a destruir documentos da Câmara“.

Destarte, eu, Magda Sofia Marques Rodrigues, residente em Carpinteiro, Guarda, no exercício do meu Direito de Resposta e de Rectificação, sou a expor como segue:

Ao longo da sua carreira como político, Álvaro Amaro teve diversas secretarias, nos mais distintos organismos.

Eu, Magda Rodrigues, fui sua secretária pessoal na Câmara Municipal da Guarda entre novembro de 2017 e maio de 2019, até a sua eleição como deputado do Parlamento Europeu.

Tendo eu, Magda Rodrigues, sido a última secretária de Álvaro Amaro na Câmara Municipal da Guarda, a forma como a notícia se encontra redigida e divulgada cria a convicção de sermos eu e a minha mãe as visadas pela mesma, uma vez que a peça em causa refere que “a administrativa da instituição de saúde é mãe da antiga secretária da presidência da Câmara Municipal da Guarda, profissional que, com a saída de Álvaro Amaro para Bruxelas, passou a secretariar uma das vereadoras”. Eu, Magda Rodrigues, fui a única secretaria de Álvaro Amaro neste mandato e a única que, com a sua saída, passou a secretariar uma das vereadoras da Câmara Municipal da Guarda.

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Tal notícia, sem menção a nomes e com a descrição errada dos cargos exercidos e respetivas datas de exercício, cria o equívoco de eu e a minha mãe sermos as autoras dos factos em causa, 0 que é absolutamente falso.

Ora, sendo tais factos falsos os mesmos lesam a nossa honra e o bom nome — lesão que surge potenciada pela rápida divulgação por vários órgãos de comunicação e redes sociais.

Assim, reiterando, eu e a minha mãe não temos qualquer relação com os factos noticiados.

Realce-se, ainda, que a minha mãe, Augusta Tomé, não exerce, nem nunca exerceu, qualquer função no Hospital da Guarda.

A associação feita na sobredita reportagem, ainda que de forma imprecisa como deixei exposto, à minha pessoa é abusiva por não corresponder à verdade e, como supra explanado, é lesiva do meu bom nome, da minha credibilidade pessoal e profissional, com consequentes prejuízo cujo ressarcimento não deixarei de exigir em sede própria.

Pelo exposto, venho respeitosamente junto de V. Exa exigir que seja respeitado e aplicado o Direito de Resposta e de Rectificação nas condições previstas legalmente, isto é, com o mesmo destaque que foi dada a noticia que motiva o presente Direito de Resposta.

Magda Sofia Marques Rodrigues”