Apesar de ser um fabricante alemão, a maior fábrica da BMW está curiosamente nos EUA, bem lá no Sul, onde está a salvo dos sindicatos controlados pelos fabricantes americanos de Detroit. É aí, em Spartanburg, na Carolina do Sul, que nascem os SUV da marca, muitos para o mercado local, mas outros tantos com destino à Europa e até à China. Sobretudo para a Europa, onde estes grandes emissores de dióxido de carbono (CO2) têm de reduzir a média de poluentes, é forçoso cortar no consumo, pelo que a única solução é apostar em versões do X3 e X5 (em breve X7) com motores híbridos plug-in (PHEV).

Por isso, não espanta que a BMW tenha anunciado um investimento de 10 milhões de dólares em Spartanburg, para duplicar a capacidade de produção de baterias. Na realidade de packs, pois a marca alemã ainda não produz células. De acordo com o fabricante, entre 2015 e 2019, os alemães produziram na Carolina do Sul 45.000 BMW X5 PHEV, o xDrive 40e, para os quais necessitaram de outros tantos packs de baterias. O objectivo a muito curto prazo é aumentar esse valor para 90.000 packs, com a equipa responsável pela montagem dos conjuntos a crescer para 120 empregados até final de 2019.

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Investimos 10 milhões de dólares numa nova linha de produção de packs de baterias, expandindo a área para mais de 8.000 metros quadrados, o que nos irá permitir duplicar a produção, caso o mercado o exija”, explicou o vice-presidente de Motores e Transmissões Electrificadas do Grupo BMW, Michael Nikolaides.

A fábrica americana da BMW está de momento a preparar-se para acolher o novo X5, a quarta geração, sendo que PHEV vão ser dois os modelos a fabricar. O primeiro será o X5 xDrive45e (fotogaleria acima), cuja fabricação se inicia em Agosto, para o outro, o X3 xDrive 30e, estar previsto para Dezembro.

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