O Produto Interno Bruto (PIB) manteve o ritmo de crescimento de 1,8% no segundo trimestre, com a economia a segurar-se apesar de vários países da Europa estarem em desaceleração. Os dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam, também, que em relação ao primeiro trimestre a economia cresceu 0,5%, também aqui mantendo o ritmo de expansão.

“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu, refletindo a desaceleração das despesas de consumo final e, em larga medida, do Investimento. Em sentido contrário, o contributo da procura externa líquida foi menos negativo que o observado no trimestre anterior, em resultado da maior desaceleração das Importações de Bens e Serviços que a observada nas Exportações de Bens e Serviços”, diz o INE em nota divulgada esta quarta-feira.

“Comparativamente com o 1º trimestre de 2019, o PIB aumentou 0,5%, em termos reais, mantendo a taxa verificada no trimestre anterior”, nota o INE, acrescentando neste ponto que “o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB foi negativo, após ter sido positivo no 1º trimestre. Por sua vez, o contributo da procura externa líquida foi positivo, depois de ter sido negativo no trimestre precedente”.

Olhando para a economia da zona euro como um todo, o Eurostat avançou com uma estimativa de um crescimento de 1,1% (1,3% em toda a União Europeia). A zona euro está em desaceleração: tinha crescido 1,7% no terceiro trimestre de 2018 e 1,2% nos dois trimestres seguintes — agora, deslizou para 1,1%.

Portugal consegue, assim, crescer a um ritmo superior à média da zona euro e, também, na União Europeia. Ainda assim, entre os 28 países da UE há pelo menos 11 países que estão a crescer mais do que Portugal, na comparação anual. Exemplos: Hungria (5,1%), Polónia (4,1%), Lituânia (4%) e Bulgária (3,3%).

Espanha está a crescer 2,3% na evolução homóloga (não foram ainda divulgados dados para a Irlanda).

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