É uma imagem tão consistente quanto desoladora. Foram pelo menos 850 os salmões contados pela equipa de cientistas que no final do mês de julho viram de perto este cenário em pleno Alasca, que este verão tem passado por uma onda de calor sem precedentes. A considerar a avaliação da do grupo liderado por Stephanie Quinn-Davidson, diretora da Yukon Inter-Tribal Fish Commission, citada pela CNN, as diferentes espécies afetadas, do salmão vermelho ao rosado, não foram alvo de parasitas ou outras doenças mas sim do efeito do stress provocado pelo excesso das temperaturas das águas

A expedição nas margens do rio Koyokuk foi desencadeada na sequência de um alerta feito por locais.

O calor reduz a quantidade de oxigénio na água o que explica o facto de os peixes sufocarem, explica Stephanie, admitindo que em oito anos de trabalho “nunca” viu nada como isto.

O mesmo artigo nota como os valores têm vindo a aumentar de forma alarmante, para lá das previsões menos simpáticas oferecidas pelo aquecimento global, com as teperaturas da água a não passarem ao lado desta tendência, como confirma Sue Mauger, diretora do Cook Inletkeeper, que tem vindo a fazer este tipo de monitorização. “2019 excedeu o valor do pior cenário que estimámos para 2069”, avisa a diretora — em julho, as águas nesta zona ascenderam aos 81.7 graus Fahrenheit (o equivalente a 27.6 graus Celsius).

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