O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta quinta-feira, em Lisboa, que a agricultura está “pouco presente” na agenda política, apesar de ser um setor que trabalha todos os dias para gerar riqueza para o país.

“Aproximam-se eleições e continuamos a sentir que a agricultura está pouco presente na agenda política. Tem um peso e importância que não é assumida no discurso político”, disse Eduardo Oliveira e Sousa, que falava durante o debate “A Agricultura e as Legislativas de 2019”.

O presidente da CAP defendeu ainda que o setor “tem uma agenda intensa” e que cria valor diariamente, sendo a atividade que está mais presente, transversalmente, no território português.

Para Eduardo Oliveira e Sousa cabe, assim, aos políticos dar um maior destaque a este setor.

Durante a sua intervenção inicial, o presidente da CAP lembrou ainda que todos os setores, em particular a agricultura, enfrentam agora vários desafios relacionados com a saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’), a nova composição do parlamento europeu, os fenómenos migratórios, as alterações climáticas e a desertificação.

“Os agricultores vão votar e precisam de conhecer as propostas dos partidos para a agricultura”, concluiu.

O debate, que decorre na sede da CAP, em Lisboa, conta com a participação do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, da deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca e do deputado do PSD António Lima Costa.

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