Começou por ser uma editora independente de discos, tornou-se um bar e clube de concertos em 2013, inspirado nos também lisboetas (de outros tempos) Rock Rendez-Vous e Johnny Guitar. Também tinha um espaço para o nova-iorquino CBGB no coração. Era, em suma, um bar de rock and roll — e agora o mais certo é fechar as portas.

Segundo avança o jornal Público, a empresa proprietária do prédio do número 16 da Rua de São Paulo, no Cais do Sodré, em Lisboa — a Up Down Lisbon Lda, do grupo Mainside Investments — comunicou aos proprietários do Sabotage Club que terão de abandonar o espaço que ocupam.

Segundo os gestores do Sabotage Club, a empresa proprietária do prédio pretende transformá-lo “em alojamento turístico”. O grupo Mainside Investments era também o proprietário do bar Oslo, localizado na mesma artéria histórica da atividade noturna da cidade, que já fechou portas.

A possibilidade de os responsáveis pela programação musical e gestão diária do Sabotage Club levarem o bar e clube de concertos para outro ponto da cidade — como aconteceu com as discotecas Europa, Tokyo e Jamaica que, segundo o Público, irão deslocar-se uns metros para perto do rio e dos bares e clubes de espetáculos B.Leza e Titanic Sur Mer — é improvável, dado que as rendas estão “caríssimas”, dizem ao mesmo jornal.

O Observador sabe, no entanto, que os responsáveis do clube e sala de concertos ainda não desistiram de tentar encontrar uma nova localização para o Sabotage Club.

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