Subiu para sete o número de mortes relacionadas com a utilização de cigarros eletrónicos nos Estados Unidos, está a avançar o The Washington Post. Um homem residente na Califórnia morreu “na sequência de complicações relacionadas com a utilização de cigarros eletrónicos”, anunciou na segunda-feira em comunicado o Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano. É a segunda morte registada naquele estado norte-americano.

Na sequência desse comunicado, o Centro de Controlo de Doenças (CDC) norte-americano ativou um Centro de Operações em Emergência, que acelera a troca de informações entre as autoridades de saúde que estão a combater “este surto de lesões e mortes relacionadas com o cigarro eletrónico ou vaping “: “A ativação do plano permite que a agência forneça maior suporte operacional na resposta para atender aos desafios à medida que o surto evolui”, esclarece o comunicado do CDC.

Há uma semana, uma mulher na casa dos 50 anos morreu no estado norte-americano do Kansas por causa de complicações de saúde provocadas pela utilização de cigarros eletrónicos, tornando-se a sexta vítima do surto. As outras vítimas mortais foram registadas nos estados de Illinois, Indiana, Oregon, Minnesota e Califórnia, mas também há 478 pacientes internados com “lesões pulmonares severas associada ao ato de fumar cigarros eletrónicos”.

Esses produtos estão a ser retirados do mercado norte-americano, não por causa deste surto, que está a ser investigado pelo CDC e pela Food and Drug Administration (FDA), mas porque se registou um aumento do número de jovens viciados em nicotina após terem começado a fumar cigarros eletrónicos com sabor. “Embora o plano atual não inclua a retirada de cigarros eletrónicos com sabor de tabaco, se os dados mostrarem crianças a migrar para produtos com sabor de tabaco, faremos o necessário para combater o uso contínuo destes produtos por jovens”, anunciou a administração Trump na semana passada.

Campanhas em escolas, 500 vítimas e um mito. O que se passa com os cigarros eletrónicos?

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