Foi uma das revelações da música portuguesa em 2017, quando, depois de um EP (mini-álbum) e vários singles, confirmou-se como revelação com o álbum de estreia The Art of Slowing Down. Na madrugada desta sexta-feira para sábado, o rapper, cantor e produtor musical português Slow J (João Batista Coelho) lançou mais um álbum em formato digital. O disco já pode ser ouvido em plataformas como o Spotify e Youtube.
A descrição oficial diz que este segundo álbum de Slow J “leva-nos pela labiríntica jornada interior de um ser humano que procura simplesmente ser ele próprio e ser feliz”. Com oito temas inéditos e um já anteriormente revelado,”Teu Eternamente”, You Are Forgiven conta com duas participações vocais, da cantora e compositora Sara Tavares e do rapper e cantor Papillon.
Depois de se começar a revelar no panorama musical português com o mini-álbum The Free Food Tape, em 2015, Slow J editou o disco The Art of Slowing Down. Depois do disco tinha revelado temas avulsos como “Fome”, “Nunca Pares” (gravado com Stereossauro e Papillon), “Puristas” (incluído num álbum do duo Beatbombers), “Encontrar” (com o produtor e DJ Holly) e “Water” (gravado com Richie Cambell e incluído na mixtape editada por este que tinha como título Lisboa).
Slow J estava em silêncio há vários meses, sem revelar temas novos e sem atividade nas suas contas oficiais das redes sociais. Na sua conta oficial de Facebook, a última publicação feita remontava ao final do ano passado, quando (em novembro, mais especificamente) revelou o tema “Teu Eternamente”. Na altura, a canção não foi apresentada como single de um futuro álbum, mas acabou por integrar este disco novo do rapper, cantor e compositor.
Olhando para os créditos do álbum, é possível perceber que participaram também neste novo disco alguns dos principais intervenientes atuais do hip-hop português e música nacional, como Fumaxa, Charlie Beats, Francis Dale (membro da banda com que Slow J se apresenta ao vivo), Gson (a sua inconfundível voz ouve-se no tema “FAM”), Richie Campbell e DJ Ride, além de outros músicos como Bernardo Cruz, Nuno Cacho e Rubik.
Nos últimos três anos, Slow J atuou em salas de concertos como os Estúdios Time Out, Hard Club e Casino Lisboa e em festivais como o Super Bock Super Rock (primeiro no palco secundário, depois no palco principal), Rock Nordeste, North Music Festival, Monte Verde, F (em Faro), Beat Fest, Iminente e Bons Sons, entre outros.
A casa de Slow J não para de crescer. O rescaldo de uma consagração no Super Bock Super Rock