O Serviço Nacional de Saúde (SNS) registou em 2018 um prejuízo de cerca de 848 milhões de euros, um agravamento face ao ano anterior em cerca de 502 milhões de euros, segundo um relatório esta sexta-feira divulgado.

Este agravamento é explicado em parte pelo “crescimento dos gastos com pessoal, dos fornecimentos e serviços externos e das mercadorias vendidas e matérias consumidas, contrapondo com a diminuição das transferências correntes registadas, uma vez que foram efetuadas, em 2018, entradas de capital sem impacto nos rendimentos do ano”, refere o Relatório e Contas do Ministério da Saúde do SNS.

Relativamente aos gastos, o relatório refere que “as variações não foram tão significativas quando comparadas com as ocorridas na componente dos rendimentos”.

Nas “rubricas de maior peso”, destaca-se o aumento de 6,1% nos Fornecimentos e Serviços Externos para 4,04 mil milhões de euros, a subida de 5,7% nos gastos com pessoal para 4,06 mil milhões de euros de 4,8 % no Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas para 1,8 mil milhões de euros.

Os gastos com pessoal representam 39,5% na estrutura dos gastos do SNS, enquanto o fornecimentos e serviços externos 39,2% e o custo das mercadorias vendidas 17,6%.

No total, estas três rubricas representam 96,3%, dos gastos do Serviço Nacional de Saúde, refere o relatório publicado no site da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

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