Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Mundo / Hong Kong Seguir Novos confrontos em Hong Kong após dia de greve com 128 feridos e 260 detidos Após a greve violenta de segunda-feira que deixou 128 feridos e mais de 260 detidos, foram registados novos confrontos entre a polícia de choque e manifestantes esta terça-feira. Agência Lusa Texto 12 Nov 2019, 07:33 i ▲O jovem de 21 anos que foi baleado por um agente e o homem de 57 anos que foi incendiado durante uma discussão com manifestante continuam hospitalizados "em estado crítico" JEROME FAVRE/EPA ▲O jovem de 21 anos que foi baleado por um agente e o homem de 57 anos que foi incendiado durante uma discussão com manifestante continuam hospitalizados "em estado crítico" JEROME FAVRE/EPA As ruas de Hong Kong voltaram esta terça-feira de manhã a ser palco de confrontos entre manifestantes e forças de segurança, após a greve violenta de segunda-feira que deixou 128 feridos e mais de 260 detidos.Citada pela agência Efe, a Autoridade Hospitalar da ex-colónia britânica informou que o jovem de 21 anos que foi baleado por um agente e o homem de 57 anos que foi incendiado durante uma discussão com manifestante continuam hospitalizados “em estado crítico”. Por sua vez, a polícia anunciou pouco antes da meia-noite (16h00 de segunda-feira em Lisboa) ter realizado mais de 260 detenções ao longo do dia, um dos mais violentos de que há registo na cidade, e assegurou que vai continuar a aplicar a lei.Segundo a imprensa local, alguns serviços de transporte público foram novamente interrompidos esta manhã e confrontos entre a polícia de choque e manifestantes foram de novo registados em alguns campus universitários, onde agentes usaram gás lacrimogéneo. Algumas escolas e universidades da cidade já anunciaram a suspensão das aulas.Entretanto, a chefe do Executivo, Carrie Lam, voltou a aparecer numa conferência de imprensa, na qual acusou os manifestantes de serem “egoístas” por continuarem com aquilo que descreveu como “atos de vandalismo”. A dirigente de Hong Kong, a quem os manifestantes exigem a demissão, agradeceu a todas as pessoas que não participaram na greve de segunda-feira e aos cidadãos que, voluntariamente, retiraram as barricadas colocadas pelos manifestantes nas ruas.