Entre 27 países europeus, as transacções de veículos novos aumentou em todos eles, à excepção de três, dois muito pequenos, nomeadamente a Lituânia (-11,5%) e a Noruega (-10,3%), sendo o terceiro o Reino Unido (-6,7%), a braços com o Brexit. Entre os restantes 24 países só houve crescimento e, em 16 deles, a dois dígitos, com a Alemanha a ver as vendas subirem 12,7%, enquanto Portugal atingiu 12,8%. Isto explica um incremento de vendas no mês de Outubro de 8%, correspondente a 1,21 milhões de veículos, apesar de a entrega de automóveis novos estar a cair 0,8% nos primeiros 10 meses do ano .

Entre o tipo de veículos cuja procura mais aumentou em Outubro, o destaque vai para os SUV, que venderam mais 4,5%, para depois as berlinas do segmento médio, as carrinhas, os desportivos e os modelos de luxo registarem melhorias pontuais. Entre os combustíveis, a gasolina continua a ser cada vez mais popular, representando já 58%, ao passo que os motores a gasóleo baixam de 34% para 31%.

Os veículos que se podem ligar à corrente, eléctricos e híbridos plug-in (PHEV), cresceram de 7,4% para 9,6%. Entre os híbridos, a Toyota continua o seu passeio triunfal, chamando a si as quatro primeiras posições com o Corolla, Yaris, C-HR e RAV4, a que se seguiu o Range Rover Evoque. Os PHEV tiveram o tradicional líder Mitsubishi Outlander a vender mais, à frente do BMW Série 3, Mercedes Classe E, Porsche Cayenne e Volvo XC60. O ranking dos eléctricos foi liderado pelo Renault Zoe, seguido do VW e-Golf, Nissan Leaf, BMW i3 e Smart Fortwo.

Como é igualmente habitual, a VW foi a marca que mais vendeu no mercado europeu (145.936 unidades), com folgada vantagem sobre cinco adversários que, em Outubro, registaram poucas diferenças entre si. A Peugeot (80.848) foi a 2ª do ranking, à frente da Mercedes (78.285), Renault (78.170), Ford (77.930) e BMW (70.049). Entre os modelos mais vendidos no mês, o Golf lidera, seguido do Clio, Polo, Fiesta e Tiguan.

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