Augusto Santos Silva apelida de “bárbaro” e “absolutamente inaceitável” a agressão de que resultou a morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança.
O ministro dos Negócios Estrangeiros garante que as autoridades portuguesas não vão descansar até encontrar os responsáveis pela agressão aos quatro jovens estudantes cabo-verdianos e afirma que Portugal não aceita maus-tratos a cidadãos cabo-verdianos.
O Governo português já tinha lamentado no domingo à noite a “bárbara agressão” que resultou na morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança, deixando garantias de que os responsáveis serão identificados e levados à justiça. “Lamentamos profundamente a bárbara agressão de que resultou a morte, em Bragança, de um estudante cabo-verdiano. Os responsáveis serão identificados e levados à justiça”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal através da sua conta na rede social Twitter.
Os cabo-verdianos são nossos irmãos e muito bem-vindos em Portugal”, acrescentou o MNE.
Lamentamos profundamente a bárbara agressão de que resultou a morte, em Bragança, de um estudante cabo-verdiano. Os responsáveis serão identificados e levados à justiça. Os cabo-verdianos são nossos irmãos e muito bem-vindos em Portugal.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) January 5, 2020
Em 21 de dezembro de 2019 o estudante cabo-verdiano do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) Luís Giovani dos Santos Rodrigues terá sido agredido por vários homens à saída de uma discoteca da cidade. Transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, o estudante de 21 anos acabou por morrer em 31 de dezembro, segundo um comunicado da Embaixada de Cabo Verde em Lisboa.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, pediu “celeridade” no “esclarecimento cabal” pelas autoridades portuguesas da “trágica” morte do estudante e o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, adiantou também estar a acompanhar, através da Embaixada em Lisboa, os contornos da “morte brutal” do estudante.
O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, tinha igualmente pedido a clarificação “cabal” das circunstâncias da morte do jovem.
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