De acordo com o jornal alemão Der Spiegel, as instalações do construtor alemão foram alvo de mais um raid por parte dos investigadores ao serviço do procurador germânico. Além de três edifícios de escritórios, os investigadores irromperam igualmente em três apartamentos privados de ex-funcionários que, segundo a publicação germânica, podem estar implicados na manipulação das emissões de poluentes.
A mando do procurador alemão, os seus técnicos alargaram a investigação a sete antigos funcionários da Porsche, mais três antigos quadros da empresa do que até aqui, como afirma a Automotive news Europe.
De recordar que a Volkswagen e a Audi já foram punidas pela comercialização de motores com o software para manipular a medição de emissões nocivas, com os investigadores a continuar em busca de provas que também os responsáveis da Porsche estariam envolvidos na fraude, uma vez que utilizavam as mesmas mecânicas.
Perante a notícia divulgada pelo Der Spiegel e pela Automotive news Europe, os responsáveis da Porsche optaram por não comentar. De salientar que, já em Maio de 2019, a Porsche foi obrigada pelo procurador alemão a pagar 535 milhões de euros “por lapsos no seu dever de supervisão, o que conduziu à comercialização de veículos equipados com motores equipados com sistemas que visavam enganar os equipamentos de medição”, poluindo mais do que os limites legais.