O primeiro concerto de Helado Negro em Portugal, dado há poucos meses e no âmbito do festival Super Bock em Stock, deixou um sabor agridoce: no Cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade, a atuação começou atrasada e arrancou já quase a coincidir com o início do concerto do cabeça de cartaz Slow J, a uns metros dali, no Coliseu dos Recreios.
Desta feita, será diferente: o concerto que Helado Negro tem marcado para o dia 3 de junho, no Musicbox, em Lisboa, será em nome próprio e portanto previsivelmente mais longo, sem distrações e sem debandadas a meio.
A atuação do músico, norte-americano e filho de emigrantes equatorianos, na sala de concertos do Cais do Sodré, na capital portuguesa, foi anunciada esta segunda-feira em comunicado enviado à imprensa. O concerto, detalha o comunicado, servirá como apresentação — agora em nome próprio e fora do formato festival — do mais recente álbum de Helado Negro, This Is How You Smile, de 2019.
O mais recente disco do músico latino-americano, cujo nome de batismo é Roberto Carlos Lange, foi descrito em março de 2019 no Observador como “o melhor disco para sorrir, até para quem não quer” e como um álbum que “mistura eletrónica com ritmos acústicos” e que “dá para alimentar a intimidade solitária, dá para partilhar com alguém que é mais-que-tudo e também dá como pano de fundo num jantar de amigos ou numa viagem de comboios ou seja lá o que for”.
Helado Negro fez o melhor disco para sorrir, até para quem não quer
No seu comunicado à imprensa, o Musicbox destaca a “originalidade das misturas do jazz, folk, eletrónica e as suas influências latinas” de Helado Negro e descreve o seu mais recente (e sexto) álbum como “uma exploração da sua aura pessoal e universal” que está “algures entre a claridade e a obscuridade, entre as geografias do passado e do presente”.