Nos últimos dias, as redes sociais têm sido inundadas com imagens pouco abonatórias para a sociedade portuguesa no que diz respeito à resposta à pandemia do coronavírus, desde imagens de praias cheias de gente quando as autoridades de saúde desaconselham o aglomerado de pessoas e fotografias de uma única rua repleta já depois de o Governo decretar o estado de alerta em todo o país. Pelo meio, porém, têm surgido imagens em sentido contrário: imagens que acabam por mostrar a entreajuda que se vai vivendo entre a população portuguesa.

Multiplicam-se fotografias de recados deixados aos vizinhos por pessoas que não estão em quarentena obrigatória onde é disponibilizada a possibilidade de ir às compras ou à farmácia. As mensagens são normalmente dirigidas à população de risco como idosos, pessoas com locomoção limitada ou doentes crónicos.

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“Se alguém precisar de ajuda com compras de supermercado, farmácia ou outros, especialmente os nossos vizinhos que fazem parte do grupo de risco (pessoas idosas, doenças auto-imunes, doenças respiratórias, cardiovasculares, hipertensão, cancro ou diabetes). Fiquem em casa e deixem-nos ajudar. Deixamos as coisas à vossa porta. Estamos disponíveis para o que for preciso, tendo o cuidado necessário para o podermos fazer”, pode ler-se numa das mensagens divulgadas.

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