Tinha 90 anos e estava entre os grandes pilotos que nunca chegaram a conquistar o título de campeão mundial de Fórmula 1. No entanto, Stirling Moss sagrou-se vice-campeão por quatro vezes, entre 1955 e 1961. Além desta modalidade, destacou-se ao volante de outros carros desportivos.
Moss retirou-se do circuito profissional em 1962, ao fim de 14 anos de carreira, mas continuou, durante décadas, a ser presença assídua em vários corridas.
Nascido a 17 de setembro de 1929, o londrino fez a sua primeira corrida aos 18 anos, dentro de um Cooper 500, como recorda o The Guardian. No total, Moss competiu em 66 corridas de F1, tendo vencido 16. Em 1955, assinou contrato com a Mercedes Benz para competir ao lado de Juan Manuel Fangio. Nesse mesmo ano, o britânico conseguiu a proeza de vencer o campeão argentino numa prova em Itália. Em toda a sua carreira, Moss ganhou 212 corridas.
Além das segundas posições, conquistou o bronze mundial de F1 por três vezes. No rol de classificações, Stirling Moss conquistou ainda dois segundos lugares nas 24 Horas de Le Mans, prova histórica francesa. Chegou ao primeiro lugar do pódio nas provas 12 Horas de Sebring e 12 Horas de Reims. Em 1961, ganhou o Grande Prémio do Mónaco.
Um ano depois, foi forçado a pôr um ponto final na sua carreira de piloto. Um acidente nas provas de Goodwood, no Reino Unido, deixou-o em coma durante um mês e parcialmente paralisado durante cerca de meio ano, segundo recorda o Daily Mail.
Depois de uma infeção pulmonar diagnosticada em 2016, Moss retirou-se da vida pública em janeiro de 2018. Segundo a BBC, morreu aos 90 anos (faria 91 este ano), vítima de doença prolongada.
Na esfera pessoal, Stirling Moss era conhecido como um bon vivant. Casou três vezes, à terceira com a agora viúva Susie Moss, 23 anos mais nova. “Morreu tal como viveu, maravilhoso”, declarou, citada pelo Daily Mail.