O Conselho Europeu lançou o desafio e a Comissão Europeia concretizou-o: entre 24 a 26 de abril, vai haver uma maratona de programação informática, ou hackathon, para desenvolver rapidamente projetos para ajudar na luta contra a Covid-19. Quem participar tem de encontrar “soluções a curto prazo, relacionadas com saúde, continuidade de negócios, trabalho remoto, coesão social e política, entre outros”.

Ao todo, já estão registados 400 portugueses nesta iniciativa (é um dos países com maior participação, diz a Startup Portugal). As candidaturas podem ser feitas através da página oficial da iniciativa (aqui) até esta quinta-feira, 23 de abril.

Para participar basta fazer parte de um dos 27 estados membros da União Europeia. Sendo esta pandemia um problema mundial, a Comissão Europeia estendeu ainda as participações para a Noruega, Suíça, Israel, Ucrânia e Turquia. As candidaturas estão abertas para equipas ou participações individuais. Além disso, a organização aceita também candidaturas para parceiros que queiram apoiar o projeto.

Em Portugal, a Startup Portugal é “curadora nacional do hackathon pan-europeu”, diz a entidade em comunicado. A Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica (Ciência Viva) também vai apoiar na divulgação desta iniciativa “iniciativa para assegurar uma participação nacional ampla e diversificada”.

O empreendedorismo é, muitas vezes, a melhor alternativa para se sair de uma crise. Esta é o tempo para os empreendedores e fazedores unirem esforços na criação de soluções que ajudem a Europa”, diz a Startup Portugal.

Quem participar, fica habilitado a ganhar parte dos “50 mil euros em prémios” que a Comissão Europeia alocou a este concurso. Além disso, os vencedores serão “integrados numa plataforma do Conselho Europeu de Inovação, que facilitará o estabelecimento de ligações a utilizadores, assim como o acesso a investidores, fundações e outras opções de financiamento“.

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