A agência meteorológica da ONU indicou que a diminuição da camada de ozono, que protege a Terra dos níveis prejudiciais da radiação ultravioleta, atingiu brevemente um nível sem precedentes, em grandes áreas do Ártico em março.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) atribui este ‘pico’ à presença persistente na atmosfera de substâncias que destroem o ozono e a temperaturas muito frias na estratosfera que impediram o ozono de alcançar a região norte.
Clare Nullis, porta-voz da OMM, disse que as condições “voltaram ao normal” em abril, e que a diminuição temporária não causou “especial preocupação”.
Segundo a porta-voz, o Protocolo de Montreal, que levou à redução drástica da produção de substâncias prejudiciais para a camada de ozono, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), ajudou a limitar a diminuição da camada nesta primavera.
A luz solar, os campos de vento, os químicos nocivos e as temperaturas abaixo de — 80ºC levam à formação de buracos de ozono, referiu a OMM.
A maior parte da diminuição de ozono no Ártico ocorre no “vórtice polar”, uma região de ventos circulares de sopro rápido.