O maior automóvel do mundo foi construído nos anos 90. A base era um Cadillac de 1976, mas isto era apenas o princípio. Denominado American Dream, o Cadillac original, na época com cerca de 5 metros comprimento, cresceu para 30 metros, o que é sensivelmente a dimensão de um avião Boeing 737-500, com capacidade para 140 passageiros.
Com 26 rodas para suportar a imensa carroçaria, o American Dream usufruía do facto de o Cadillac que lhe dava corpo, um Eldorado de 1976, ter tracção à frente, o que facilitava o “crescimento”, ou seja, a adaptação de uma estrutura intermédia entre a frente e a traseira, as únicas partes em que o Eldorado original ainda é visível.
Com 30 metros de comprimento (30,5 m exacatamente), o American Dream é imenso, o que torna difícil circular em cidade. As curvas mais apertadas são obviamente uma impossibilidade, mas mesmo as outras exigem muitas vezes dois condutores, pelo que a enorme limousine tem um posto de condução à frente e outro atrás.
Mas aquilo que os clientes mais apreciavam, nos tempos áureos do modelo, era o seu tremendo espaço interior, associado à presença de uma hot tub no interior, uma piscina exterior e até um heliporto. O big Caddy foi pertença nos últimos anos do Autoseum que, depois de o deixar apodrecer, está agora apostado na sua recuperação, vendendo os 30 metros de automóvel a quem os possa aproveitar.
A responsável pelo milagre vai ser a empresa de Mike Dezer, o dono do Dezerland Park Car Museum and Turist Attractions, em Orlando, próximo da Disney, que irá fazer regressar o imenso veículo ao activo.