A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reconheceu esta segunda-feira que o Governo acolheu algumas das suas propostas mas considerou que o Plano de Estabilização Económica e Social (PEES) é insuficiente para a recuperação do setor.

“A AHRESP reconhece o esforço do Governo em acolher algumas das propostas do seu Programa de Capitalização para as Empresas do Canal HORECA e que constam agora do novo PEES. Dessas medidas destacam-se o reforço da linha de microcrédito do Turismo de Portugal em mais 40 milhões de euros, os apoios ao emprego na retoma, o ADAPTAR 2.0, os seguros de crédito, as moratórias bancárias, o reforço das linhas de crédito, algumas medidas de caráter fiscal, entre outras”, afirmou a associação num comunicado.

Mas, salientando que “as empresas da atividade turística são as mais afetadas pela pandemia Covid-19” e que “a retoma será muito lenta e exigente”, a AHRESP considerou urgente “a aplicação de várias das medidas do Programa de Capitalização para empresas do Canal HORECA.

No comunicado, a AHRESP defendeu o reforço da tesouraria das empresas do setor, através das medidas já apresentadas ao Governo, designadamente, a conversão de financiamentos em verbas não reembolsáveis, a aplicação da taxa reduzida de IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas, bem como a isenção da Taxa Social Única.

Segundo a AHRESP, a atividade económica do alojamento turístico, restauração e bebidas (Canal HORECA) representa 15 mil milhões de euros de faturação, 114 mil empresas e 375 mil postos de trabalho.

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